quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Pentatlo Moderno

OS NOSSOS CAVALOS NA FINAL DA TAÇA DO MUNDO

O Centro Equestre Luís Real cederá 6 dos seus cavalos de competição para a Final da Taça do Mundo de Pentatlo Moderno.
As idades e as raças das montadas que estarão à disposição dos atletas na final da Taça do Mundo são extremamente heterogéneas. Assim, a assistência poderá ver em prova cavalos nacionais, de raça Cruzado Português e Português de Desporto, bem como cavalos Puro Sangue Inglês e Selle Français.
Curiosamente, tanto a égua mais jovem como a mais velha em prova pertecem ao Centro Equestre Luís Real. Com apenas 5 anos de idade, Poesie d’Audouville, raça Selle Français, será a mais jovem em pista. Apesar de ainda ser muito nova, Poesie já em 2007 esteve presente no Campeonato do Mundo de Júniores de Pentatlo Moderno. Paralelamente, tem realizado várias provas à altura de 1,20m, e conta já com invejável palmarés. Com 19 anos de idade, Heroína, raça Cruzado Português, será a veterana da prova. Também no ano passado esteve presente no Campeonato do Mundo, tendo sempre excelentes prestações. Durante a época de competição de hipismo, Heroína classifica-se frequentemente nos lugares cimeiros das provas de 1,00m e 1,10m em concursos nacionais de obstáculos e festivais hípicos, tendo também algumas classificações em provas de alturas superiores.
Saraievo HP, 9 anos, garanhão, Selle Français, é outro cavalo também cedido pelo Centro Equestre Luís Real. Saraievo costuma participar em concursos nacionais à altura de 1,30m e Grande Prémio. Este ano venceu a Prova de Potência, em Almeida, ao transpôr um muro com a altura de 1,75m. Também este ano, em Beja, montado por Luís Real, sagrou-se vice-campeão alentejano.
Nuvem I e Romã, raça Cruzado Português, 14 e 10 anos, respectivamente, são éguas com características semelhantes. Pequenas, ágeis e muito velozes, frequentemente ficam classificadas nos primeiros lugares de concursos nacionais e festivais hípicos.
Etoile Normande é uma égua de grande porte e com uma excelente apetência para saltar. Não se deixa intimidar com a altura dos obstáculos, e raramente dá um toque. Em 2007 foi o único animal que terminou todas as provas do Campeonato do Mundo de Pentatlo sem qualquer falta.

TAÇA DO MUNDO DE PENTATLO MODERNO

LUIS REAL É O DIRECTOR DA PROVA DE HIPIMO

Após o sucesso do Campeonato do Mundo de Júniores, realizado em Setembro de 2007, nas Caldas da Rainha, a Federação Portuguesa de Pentatlo Moderno voltou a convidar Luís Real para director da prova de hipismo da Final da Taça do Mundo de Séniores desta modalidade olímpica.
Neste evento, que terá lugar nos dias 4 e 5 de Outubro, estarão presentes os melhores atletas do mundo desta modalidade, em representação do mais variados países.
A equipa nacional é composta pela Caldense Sara Domingos, por Joana Nunes, Carlos Campos e André Pereira.
Para Luís Real, “a orgnização desta prova traz bastante prestígio ao desporto nacional e é uma excelente forma de divulgar a modalidade, para além de ser uma excelente oportunidade para assistir à prestação de atletas de topo e, claro, torcer pela equipa portuguesa.”.
As provas de hipismo terão lugar às 15:00h, junto ao campo de rugby das Caldas da Rainha. A entrada será gratuita.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Luís Real é Vice-Campeão Alentejano

Luís Real sagrou-se vice-campeão Alentejano após uma excelente prestação que lhe valeu o segundo lugar no Grande Prémio do Concurso de Saltos Nacional “B” da Ovibeja.

Nesta prova, denominada Taça do Campeão Alentejano, participaram apenas os quatro conjuntos mais pontuados nas provas de 1.30m realizadas na Sexta-feira e no Sábado. Em virtude de, nesta prova, cada cavaleiro poder concorrer apenas com um cavalo, Luís Real, que tinha apurados tanto Saraievo HP como Ourique, escolheu o garanhão Saraievo para disputar o Grande Prémio de 1.35m.

Esta prova, realizada de acordo com o regulamento da Final do Campeonato do Mundo, com troca de cavalos, foi a grande atracção do concurso, uma vez que, em Portugal, só se realiza uma vez por ano, na Ovibeja. Os cavaleiros realizam um primeiro percurso com o seu cavalo e depois, à vez, com os cavalos dos outros três concorrentes, somando um total de quatro percursos. No final, ganha o cavaleiro que tiver menos penalizações.

Filipe Caixeirinha foi o vencedor desta prova, no 25º aniversário da Ovibeja. Em segundo lugar ficaram Luís Real e Duarte Alegrete, seguidos de Pedro Manso que ocupou o quarto lugar.

“Fiquei muito contente com os resultados que obtive na Ovibeja, particularmente com este, na Taça do Campeão Alentejano. Penso que o Filipe Caixeirinha foi o justo vencedor de uma prova bastante disputada. Para o ano estarei cá novamente para disputar o título”, partilha Luís Real.

terça-feira, 29 de abril de 2008

17 Cavaleiros Aprovados no Exame de Sela 4

Dezassete cavaleiros, dos quais quinze pertencentes ao Centro Equestre Luís Real, foram aprovados no Exame de Sela 4, que decorreu no fim-de-semana de 12 e 13 de Abril, no centro hípico de Alfeizerão.

O júri, composto pelo mestre de equitação Ten. Cor. Carmo Costa, pelo instrutor Cor. Cabedo e pelo monitor Luis Real, foi unânime ao elogiar as diversas provas realizadas pelos alunos, com especial ênfase na prova de saltos de obstáculos.

Os alunos, com idades compreendidas entre os 11 e os 39 anos, mostraram que traziam a lição bem estudada e, no final, passaram todos com classificações entre o “Bom” e o “Excelente”.

Leonor Tavares Pinto, 11 anos, foi a mais jovem cavaleira proposta a exame e obteve a melhor nota, “Excelente”. “Estava nervosa mas foi muito fácil, tudo o que nos pediram para fazer já tínhamos feito várias vezes com o professor”.

Já para Elisabete Rosa, 39 anos, “a decisão de ir a exame acarretou, desde o início, um grande desafio porque adoro cavalos mas tinha muito medo dos saltos. Os bons resultados que tive no exame resultaram do esforço que fiz para ultrapassar esse medo. O professor Luis Real e o Baldaquim, que é o cavalo com que saltei, estão de parabéns pela paciência que sempre tiveram”.

Ana Ferreira, directora do Centro Equestre Luís Real, faz um balanço muito positivo do Exame de Sela 4 e esclarece que dificilmente se consegue juntar um júri de Sela 4 com melhores credenciais do que aquele que esteve presente em Alfeizerão, quer pelo palmarés de competição, quer pela competência pedagógica reconhecida pela própria Federação Equestre. “Se os nossos alunos foram todos aprovados com boas notas, isso só pode querer dizer que o trabalho que temos vindo a desenvolver é bom. Assim, continuaremos sempre a apostar nos melhores professores, tanto nas aulas como nos estágios, e continuaremos a fazer questão de ser avaliados pelos melhores mestres”, conclui.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Leviano, mais uma homenagem

Obrigada, Hélio, e parabéns pelo excelente trabalho!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Leviano - perdemos um amigo













Penso que o Leviano era um daqueles cavalos de quem toda a gente gostava. Bonito, cheio de espírito, era um cavalo com carisma e com uma alma muito nobre.
Foram muitos os cavaleiros que, com ele, aprenderam a saltar. Recentemente, participou no Exame de Sela 7.
Para quem só conhecia este amigo das lições, deixem-me contar que este cavalo já fez de tudo! Há uns anos atrás, com o nosso professor, fazia provas de 1.20m, concurso completo de equitação (cce) e, no campo, era um Senhor. Não tinha medo de nada!
O Leviano era um cavalo forte e cheio de vida. Certo dia, depois de umas gravações para um anúncio publicitário, o Luís e o Leviano vinham calmamente pela estrada, de regresso ao centro hípico. Pelo caminho havia uma ponte de madeira, que começaram a atravessar. Acontece que a ponte abateu e o Leviano ficou com as pernas entaladas entre as tábuas de madeira. O Luís, aflito, tentou acalmar o cavalo enquanto tentava, em vão, libertá-lo dali. Acontece que a ponte abateu, e com ela caiu o Leviano. Em pânico, o Luís desceu para socorrer o seu amigo que, dorido, estava entre os escombros, sem se conseguir levantar. Com a ajuda do Luís, o Leviano pôs-se de pé e, juntos, afastaram-se das muitas tábuas agressivas de cavilhas viradas para cima. Poderia ter sido fatal, mas não foi. Ambos ficaram com arranhões e dores para alguns dias, mas o que é facto é que voltaram juntos para casa, desta vez lado a lado, como bons amigos que eram.
Mais tarde, já em Alfeizerão, uma vez saí com o Leviano, para acompanhar um grupo de pessoas que nunca tinha andado a cavalo, algumas das quais crianças. A dada altura vemos um cavalo correr para nós como um louco, sem ninguém em cima. Era de uma casa vizinha ao centro. O animal derrubou a vedação de arame farpado e corria, agora, na nossa direcção. Na nossa não, na da Princesa, que estava com o cio. O cavalo era garanhão!
Prontamente mandei o grupo seguir em frente e corri na direcção do cavalo. Felizmente o Leviano foi um herói à altura desta situação. Desta e de todas as outras. Assumiu claramente o comando e percebeu o perigo que era se aquele cavalo passasse por nós. Levantou-se e, de mãos no ar, lutou bravamente como fazem os cavalos selvagens. Mordeu o agressor e nunca, mas nunca, me deixou cair. Esta luta durou uns dez minutos e valeu ao Leviano alguns arranhões mas, verdade seja dita, haviam de ver como ficou o outro. Quando o dono deu pela algazarra e o veio buscar, já ele estava um bocado maltratado. Então nós, eu e o Leviano, fomos buscar o resto do grupo. Transpirado, cansado, o Leviano voltou a assumir a função de guia e trouxe todos, em segurança, até casa.
Para além de herói, o Leviano era também o meu confidente. Talvez, fora da família, o meu melhor amigo. Sempre que me sentia mais triste ou chateada, pegava no Leviano e ía passear com ele para o pinhal. Umas vezes falava, dizia tudo o que me ía na alma. Outras não, ficava calada e ele respeitava o meu silêncio. Sempre, mas sempre, me percebeu. Posso não conseguir explicar, mas tenho a certeza disso.
Na sexta-feira, dia 14 de Dezembro, morreu durante o transporte para o Centro Hípico do Montebelo. Ninguém sabe como nem porquê, caíu no camião e, apesar de em poucos segundos, estarmos junto dele, não conseguimos evitar o pior. Apesar dos nossos esforços em pô-lo de pé, ele não reagiu. Ainda estava vivo quando lhe peguei na cabeça e lhe fiz uma festa. A última, pois deixou de respirar logo a seguir. Morreu da mesma forma que viveu, como um herói. Sem queixas nem fitas. Simplesmente deixou-se ficar, rodeado pelos amigos de quem tanto gostava. É certo que nunca me esquecerei da sua última imagem, mas fico contente por ter sido uma morte rápida e por eu ter estado lá no momento em que se despediu desta vida.
Sabem, o nosso amigo Coronel Cabedo um dia escreveu texto muito bonito em que dizia acreditar na existência de um céu para cavalos. Eu também acredito, e sei que o Leviano está lá, “agora mais feliz que nunca, galopando, galopando, por essas planícies eternas onde as quedas não doem. Eu tentarei acompanhá-lo aqui, onde as quedas doem e os corações se partem”.
Obrigada por tudo!
Ana

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

9 Cavaleiros com Estribo de Prata













E não é que eles foram uns verdadeiros campeões?
Parabéns aos 9 cavaleiros que ganharam o Estribo de Prata. As competições nacionais tornaram-se demasiado pequenas para vocês (eheheheheeh).
No final ainda tiveram direito a elogios do juri. Vocês enchem-nos de orgulho. Continuem assim!
Um beijinho especial à Joaninha. Foi por um triz...! Para o ano será a melhor classificada.